Poucas cenas foram tão toscas na minha mais tosca ainda vida acadêmica que o Michel Gordo pedindo publicamente desculpas à Irene. Não vou julgar se ela merecia as desculpas pela gritaria que ele aprontou no dia que tirou 3 na prova valendo 5, e pelas atitudes que ela tomou em mandar e-mail à turma toda (turma esta do 4.o ano com refugos do 5.o como eu e o Gordo) falando que estava triste, chateada, divorciada da turma. Só acho que nào dá pra agüentar este tipo de coisa no ambiente universitário. Ele, coitado, só reivindicou seus direitos e uma nova correção, e ela fez disso um drama, envolveu todo o Departamento, devido a uma porra duma prova de Literatura Portuguesa III. E ele, sem opções - até mesmo porque ele precisa só, e somente só, disso para se formar.
Bom, foda-se, tirei 4,5 e fiquei quieto, na minha, e agradeci a D'us pela nota. Mas ele teve de pedir desculpas e ela pediu também. Que cena, que cena. Do momento em que ELA pediu para que ele pedisse desculpas... gravei... ah! e como gravei. Só não gravei o comentário dele pois fiquei tão maravilhado com aquilo (hahahahahaha) que não tive reação. Mas quando ela começou a se desculpar, aí liguei o gravador.
É Michel, você não vale nada e merece sofrer bastante. Mas este tipo de coisa você não merecia. Passemos e sigamos nossos caminhos.

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Agora é Serra! Agora é Caio Coube! Agora é Gasparini! Agora é Carlão Sampaio! Agora é José Augusto! Agora é Celso Giglio! Agora é Barjas Negri! Agora é Newton Brandão! Agora é Vítor Lippi! Agora é 45, é PSDB, é trabalho pra valer!

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PAU NO CU DA MARTA!

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